75 – LIBERTEMOS

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Disse-lhes Jesus: desatai-o e deixai-o ir. 
(JOÃO, 11:44.)
É importante pensar que Jesus não apenas arrancou Lázaro à sombra do tímulo.
Trazendo-o, de volta,à vida, pede para que seja restituídoà liberdade.
Desatai-o e deixai-o ir  “ diz o Senhor.
O companheiro redivivo deveria estar desalgemado para atender às próprias
experiências.
Também nós temos, no mundo da própria alma, os que tombam na fossa da negação.
Os que nos dilaceram os ideais, os que nos arrastam à desilusão, os que zombam de
nossas esperanças e os que nos lançam em abandono assemelham-se a mortos na cripta
de nossas agoniadas recordações.
Lembrá-los é como reavivar v elhas ílceras.
Entretanto, para que nos desvencilhemos de semelhantes angístias, é imperioso retirá-
los do coração e devolvê-los ao sol da existência.
Não basta, porém, esse gesto de libertarão para nós. É imprescindível haja de nossa
parte auxílio a eles, para que se desagrilhoem.
Nem condená-los, nem azedar-lhes o sentimento, mas sim exonerá-los de todo
compromisso, ajustando-os a si próprios.
Aqueles que libertamos de qualquer obrigação para conosco, entregando-os à bondade
de Deus, mais cedo regressamà luz da compreensão.
Se alguém, assim, caiu na morte do mal, diante de ti, ajuda-o a refazer-se para o bem;
entretanto, além disso, é preciso também desatá-lo de qualquer constrangimento e deixá-
la ir.

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