Our Score
Click to rate this post!
[Total: 0 Average: 0]
Na causalidade atual dos distírbios psicológicos, como naquelas anteriores, sempre se encontrará o amor-ausente como responsável.
Animalizado pelos instintos em predomínio, fez-se responsável pelos comprometimentos morais e psiÂcológicos, que engendraram os distírbios complexos desencadeadores das personalidades psicopáticas, ora exigindo-lhes alteração de conduta interior, a fim de experimentarem equilíbrio, sem os transtornos afligenÂtes.
A conquista do amor é resultado de processos emoÂcionais amadurecidos, vivenciados pela conquista do Si.
Inicialmente, dá-se a paulatina conscientização da própria humanidade em latência, quando lampejam os sentimentos de solidariedade, de interdependência no grupo social, de afetividade desinteressada, de particiÂpação no processo de crescimento da sociedade.
Cada conquista que vai sendo adquirida enseja maior perspectiva de possível desenvolvimento, enÂquanto as necessidades da evolução desenham mais amplos espaços de movimentação emocional.
O problema do espaço físico, que contribui para a agressividade animal,à medida que se faz reduzido para a população que o habita, passa a ser enfocado de maneira diversa, em razão de o sentimento de amor demonstrar que a pessoa ao lado ou distante não é mais a competidora, aquela adversária da sua liberdade, mas se trata de participante das mesmas alegrias e oportuÂnidades que se apresentam favoráveis a todos os seres.
O pensamento, irradiando essa onda de simpatia afetuosa, estimula os neurôniosà produção de enzimas saudáveis que respondem pela harmonia do sistema nervoso simpático e estímulo das glândulas de secreÂção endócrina, superando as toxinas de qualquer natuÂreza, responsáveis pelos processos degenerativos e pela deficiência imunológica, que faculta a instalação das doenças.
Por outro lado, face ao enriquecimento emocional que o amor proporciona, a alegria de viver estimula a multiplicação de imunoglobulinas que preservam o orÂganismo físico de várias infecções tornando-se responÂsáveis por um estado saudável.
Ao mesmo tempo, a irradiação psíquica produziÂda pelo amor direciona vibrações específicas em favor das pessoas enfocadas que, permitindo-se sintonizar com essa faixa, beneficiam-se das suas ondas carregaÂdas de vitalidade salutar.
O Universo é estruturado em energia que se ex pande em forma de raios, ondas, vibrações… O ser huÂmano, por sua vez, é um dínamo produtor de força que vem descobrindo e administrando tudo quanto o cerÂca.
À medida que penetra a sonda do conhecimento no que jazia ignorado, descobre a harmonia em tudo presente, identificando um fator comum, causal, preÂdominando em a Natureza, que pode ser decodificado como sendo o hálito do Amor, do qual surgiram os eleÂmentos constitutivos do Cosmo.
A identificação dessa força poderosa, que é o amor, faculta a sua utilização de maneira consciente em favor de si mesmo como de todas as formas vivas.
As plantas absorvem as emanações do amor ou sentem-lhe a ausência, ou sofrem o efeito dos raios deÂsintegradores do ódio, que é o amor enlouquecido e destruidor. Os animais enternecem-se, domesticam-se, quando submetidos ao dinamismo do amor que educa e cria hábitos, vitalizando-se com a ternura ou depereÂcendo com a sua falta, ou extinguindo-se com as atituÂdes que se lhe opõem.
O ser humano, mais sensível, porque portador de mais amplas possibilidades nervosas de captação ” pode-se afirmar com segurança ”, vive em função do amor ou desorganiza-se em razão da sua carência.
Amorterapia, portanto, é o processo mediante o qual se pode contribuir conscientemente em favor de uma sociedade mais saudável, logo, mais justa e nobre.
Essa terapia decorre do auto-amor, quando o ser se enriquece de estima por si mesmo, descobrindo o seu lugar de importância sob o sol da vida e, esplenÂdente de alegria reparte com as demais pessoas o senti mento que o assinala, ampliando-o de maneira vigoroÂsa em benefício das demais criaturas.
Enquanto as irradiações do ódio, da suspeita, do ciíme, da inveja e da sensualidade são portadoras de elementos nocivos, com alto teor de energias destrutiÂvas, o amor emite ondas de paz, de segurança, sustenÂtando o ânimo alquebrado pela confiança que transmiÂte, de bondade pelo exteriorizar do afeto, de paz em razão do bem-estar que proporciona, de saíde como efeito da fonte de onde se origina.
Ao descobrir-se a potência da energia do amor, faz-se possível canalizá-la terapeuticamente a benefício próprio como do próximo.
Desaparecem, então, a competição doentia e perÂversa, o domínio arbitrário e devorador do egoísmo, surgindo diferente conduta entre os indivíduos, que se descobrirão portadores de inestimáveis recursos de paz e de saíde, promotores do progresso e realizadoÂres da felicidade na Terra.
Joana de Ângelis – Psicografado por Divaldo franco