Viajores que lutam – Ivando Ramos 0/5 (1)

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            Contribuição de Ivando Ramos

Viajores que lutam

Por que não faço o bem que quero, mas o mal que não quero,esse faço- Paulo (Romanos,7:19).
Inevitavelmente vivemos num mundo que se construiu pelas atitudes egoístas que ainda permanecem dominadoras, como se o intelecto brilhante impedisse a bondade espontânea. Por que tanta dificuldade em praticar as virtudes quando já temos tanto conhecimento doutrinário?
Podemos deduzir que o Planeta terrestre é grande barco navegando no Cosmo,sacudido, a cada instante pelas tempestades morais de seus habitantes.
Quanto gasto de energia inútil em gritos, impaciência,intolerância,cólera,mau-humor, o falar, falar … e não ouvir; são atitudes que caracterizam a inferioridade humana e que nos deixam tão desequilibrados.
Apesar de já vivermos várias repetências reencarnatórias, ainda somos muito agressivos e críticos, onde queremos moldar os outros ao nosso modo, observando-os nos seus deslizes esquecendo de olhar os nossos. É o retrato do homem velho que surge das nossas áreas ensombradas do passado, que ainda não conseguiu se regenerar em Jesus e por isso vive sempre insatisfeito e ansioso.
Temos dificuldade de nos libertar dos hábitos: eu nasci assim, tenho sangue nas veias, bateu, levou… E assim, o poderoso legislador Egoísmo, entranhado nos recessos do psiquismo que ainda não despertou para a realidade, faz-se cruel carrasco do progresso espiritual da sociedade.
Para desaprender hábitos antigos, temos que fazer coisas que nos tornem melhores, perseverar nas disposição de contrariar o fermento das nossas imperfeições, buscando facilitar a eclosão de virtudes.
É uma necessidade insistir no bem e procurar ver sempre o melhor das pessoas.
Precisamos aprender a controlar as nossas emoções, educar os nossos sentimentos, aprender a conversar com a nossa raiva, com os nossos erros, pois segundo Aristóteles:Somos o que fazemos repetidamente.Não é errado ter imperfeições,o erro é continuar com elas e não fazer nada para mudar.
Virtude se conquista com razão e sentimentos e temos que começar com atos de delicadeza e compaixão, lembrando que estamos no mundo sem ser do mundo e saber que o importante não é o que acontece,e sim como você reage; só assim chegaremos ao entendimento e ao perdão.
Jesus,que aprendamos substituir o espírito de força pela força de espírito e que tenhamos lucidez, boa vontade, humildade e coragem para segui-Lo, exercitando a Lei Maior, o Amor. (Ivando Ramos- Cruzada dos Militares Espíritas de Natal).

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