Nossas jóias

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      Contribuição de Ivando Ramos

Nossas jóias

Sabemos que a nossa família são arranjos previamente combinados nas hostes espirituais e que não recebemos os nossos filhos em nosso lar por acaso.
Consoante as necessidades probatórias de cada um, estamos reunidos em um lar para crescermos juntos, a fim de aprendermos uns com os outros. Sim, os pais ainda que árbitro na relação, também aprendem com os filhos.
A nobre missão de ser pai, de ser mãe, consiste em não serem eles apenas provedores das necessidades materiais que venham gratificar os desejos dos filhos, mas assistir o processo de formação da personalidade deles para que desenvolvam uma nutrição psíquica saudável.
Os filhos têm em seus pais o exemplo mais presente em suas vidas. Por isso temos que ter o cuidado de não só ensinar por palavras, mas vivenciar as lições. Hoje o sistema social controlador quer seres humanos apressados, competitivos, ansiosos que busquem consumir a vida e não viver a vida.
Os jovens têm contato com vários estímulos sedutores que se infiltram nas matrizes de sua memória, porém, cabe aos pais ensinarem os filhos o que é supérfluo e o que é necessário com a finalidade de não transformá-lo num ser individualista,um consumidor em potencial. É urgente preparar os filhos contra a pressão emocional que a sociedade exerce no âmago dos seus espíritos para que não os tornem presas fáceis do sistema predatório do mundo.
Ajudar nos momentos de turbulência é arejar, é irrigar o jardim dos seus sonhos, dos pensamentos e o campo das emoções deles,pois está em jogo sua auto-estima, seus conflitos, sua identidade silenciosa. Muitos pais desconhecem que tudo o que os filhos arquivam controlará suas vidas. O conhecimento de si mesmo é fundamental nesse processo pois irá evitar demorados conflitos psíquicos.
Demonstre que você jamais vai abandoná-lo moralmente, oferecendo-lhe força e segurança. Diga frequentemente a eles: Não seja frágil diante das suas preocupações!. Cada pensamento positivo deve ser valorizado. Essa forma de agir transmite confiança, pois os pais estão oferecendo ferramentas para que os seus filhos sejam fortes e enfrentem com coragem os seus dramas pessoais e convivam com suas emoções. Quantos adolescentes não estão presos no cárcere das suas próprias emoções? Quantos pais estão completamente despreocupados em proteger as emoções dos seus filhos? Os pais precisam prevenir os filhos que as derrotas fazem parte dos desafios e que tropeçar em seus próprios erros oportuniza crescimento. Muitos pais negam aos filhos a oportunidade de errar, como se eles devam ser super-homens, infalíveis e não seres humanos que conhecem os seus limites e sua força.
Pais desprevenidos em gerar momentos educativos aos filhos, mostram-se acomodados negando-se a ensinar os filhos a pensar. Cada jovem é um mundo que precisa ser explorado. A juventude sempre respira a sua fase de rebeldia às regras dos adultos. Eles amam as vantagens imediatas, o prazer imediato, o sucesso imediato. Essa avalanche de informações são inevitáveis, pois representam a paranóia do consumo e da estética. Quanto pior for a qualidade da educação dos pais em relação aos filhos, vamos observar passivamente uma geração flutuante, instável,insatisfeita e sem encanto pela vida. As normas,regras e conselhos psicológicos parecem não ter mais eficácia. Será que erroneamente não transmitimos a eles que deveríamos viver apenas para os sentidos físicos? Porque o nosso ser sofre aflitiva sede de valores morais? Não mantivemos o controle sobre o processo de formação nosso e dos nossos descendentes e,agora, colhemos o resultado dessa fuga de deveres, e vemos a nossa so ciedade moderna,doente e sem rumo com carência de Deus no pensamento.

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