Não se deixar pelo desespero. Os pais desesperados não usam a razão.
Não se culpe, responsabilize-se.
Não dramatize nem use atitudes primitivas e drásticas, como surrar, expulsar, xingar, porque tudo isso só agrava mais o problema.
Tenha como meta a busca de segurança e saíde para teu filho.
Sensibilize-se mostrando o envolvimento e as consequências, use de firmeza, mostrando-lhe que ele está doente e que pode contar com o apoio familiar para se recuperar.
Institua um processo disciplinar no sistema de vida. É necessário paciência, compreensão, firmeza e acima de tudo perseverança.
Procurar um profissional ou outra pessoa de confiança. Se necessário, encaminhe-o para tratamento.
Impedir o assédio de determinados companheiros.
Acompanhar o processo de recuperação do filho e não delegar este papel.
Desmistifique idéias primárias como sentir medo ou vergonha por ter um viciado na família. O ínico mal é não estar ao seu lado.
Procure inteirar-se dos grupos especializados de apoio a alcoólatras. Nunca interne em hospital psiquiátrico sem a devida recomendação de especialista.
MEDIDAS EDUCATIVAS SÃO NECESSÃRIAS, QUANDO DETECTAMOS UM FILHO USANDO DROGAS
Não escutar o adolescente porque ele ou ela não sabe nada.
Não conversar aberta e francamente com eles.
Pensar que, em princípio, todos são rebeldes sem causa e contestadores sem motivos.
Negar toda a possibilidade de falar ou discutir temas sexuais por considerá-los sujos.
Pensar que quando se queixam, mentem ou querem nos irritar.
Proibir-lhes sair com seus amigos de forma arbitrária e fixando horários como para crianças.
Castigá-los severamente, física e moralmente, humilhando-os, reprimindo-os.
Menosprezar suas idéias porque são subversivas ou estípidas.
Negar-lhes seu lugar na escola e/ou na família, com seu direito a opinar.
Beber, fumar, tomar medicamentos para dormir, não obedeceràs leis. Subordinar e contar com orgulho como se pode tirar proveito do outro, dizendo que isso se pode fazer quando já se é adulto, mas que é muito feio para um jovem fazê-lo.