Our Score
Click to rate this post!
[Total: 0 Average: 0]
Em qualquer circunstância a terapia mais eficiÂente é amar.
O amor possui um admirável condão que proÂporciona felicidade, porque estimula os demais senÂtimentos para a conquista do Self, fazendo desabroÂchar os tesouros da saíde e da alegria de viver, conduzindo aos páramos da plenitude.
Ao estímulo do pensamento e conduzido pelo sentimento que se engrandece, o amor desencadeia reações físicas, descargas de adrenalina, que proporÂcionam o bem-estar e o desejo de viver na sua esfera de ação.
Inato no ser humano, porque procedente do ExÂcelso Amor, pode ser considerado como razão da vida, na qual se desenvolvem as aptidões elevadas do Espírito, assinalado para a vitória sobre as paiÂxões.
Mesmo quando irrompe asselvajado, como imÂpulso na busca do prazer, expressa-se como forma de ascensão, mediante a qual abandona as baixadas do bruto, que nele jaz para fazer desabrochar o anjo para cuja conquista marcha.
A sua essência sutil comanda o pensamento dos heróis, a conduta dos santos, a beleza dos artistas, a inspiração dos gênios e dos sábios, a dedicação dos mártires, colocando beleza e cor nas paisagens mais ermas e sombrias que, por acaso, existam.
Pode ver um poema de esperança onde jaz a morte e a decomposição, já que ensina a lei das transÂformações de todas as coisas e ocorrências, abrindo espaço para que seja alcançada a meta estatuída nas Leis da Criação, que é a harmonia.
Mesmo no aparente caos, que a capacidade huÂmana não consegue entender, encontra-se o Amor trabalhando as substâncias que o constituem, direciÂonando o labor no rumo da perfeição.
O homem sofre e se permite transtornos psicológiÂcos porque ainda não se resolveu, realmente, pelo amor, que dá, que sorri de felicidade quando o ser amado éfeliz, liberando-se do ego a pouco e pouco, enquanto desenvolve o sentido de solidariedade que deve viver em tudo e em todos, contribuindo com a sua quota de esforço para a conquista da sua realidade.
Liberando-se dos instintos básicos, ainda em predomínio, o ser avança, degrau a degrau, na escaÂda do progresso e enriquece-se de estímulos que o levam a amar sem cessar, porquanto todas as aspiraÂções se resumem no ato de ser quem ama.
A síntese proposta por Jesus em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, em uma trilogia harmônica.
Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o Absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento, amando-se de início, a fim de desenÂvolver as aptidões que lhe dormem em latência, esforçando-se por adquirir valores iluminativos a cada momento, crescendo na direção do amor ao próximo, decorrência natural do auto-amor, já que o outro é extensão dele mesmo, para, finalmente amar a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.
Diante, portanto, de qualquer situação, é necesÂsário amar.
Desamado, se deve amar.
Perseguido, é preciso amar.
Odiado, torna-se indispensável amar.
Algemado a qualquer paixão dissolvente, a liÂbertação vem através do amor.
Quando se ama, se é livre.
Quando se ama, se é saudável.
Quando se ama, se desperta para a plenitude.
Quando se ama, se rompem as couraças e os anéis que envolvem o corpo, e o Espírito se moviÂmenta produzindo vida e renovação interior.
O amor é luz na escuridão dos sentimentos tuÂmultuados, apontando o rumo.
O amor é bênção que luariza as dores morais.
O amor proporciona paz.
O amor é estímulo permanente.
Somente, portanto, através do amor, é que o ser humano alcança as cumeadas da evolução, transforÂmando as aspirações em realidades que movimenta na direção do bem geral.
O amor de plenitude é, portanto. o momento culminante do ato de amar.
Desse modo, através do amor, imbatível amor, o ser se espiritualiza e avança na direção do infinito, plenamente realizado, totalmente saudável, portanÂto, feliz.
Joana de Ângelis – Psicografado por Divaldo franco